
Herpes Zoster
Nem todo mundo está sujeito a desenvolver o herpes zoster, popularmente conhecida como cobreiro. A doença, decorrente da reativação do vírus chamado de herpes-varicela zoster, atinge apenas aqueles que, em algum momento da vida, já tiveram varicela (popularmente conhecida como catapora) ou estiveram em contato com esse agente infeccioso.
A primeira infecção causada pelo vírus resulta nas bolhas vermelhas e na coceira características da catapora, mais comum em crianças ou adolescentes. Após o término desse período, o vírus não é eliminado, mas permanece dormente no organismo.
Como a manifestação depende da baixa imunidade, a incidência do zoster é mais comum em idosos a partir dos 60 anos ou em imunodeprimidos, tais como pessoas com o vírus HIV, portadores de doenças crônicas ou ainda quem esteja submetido a algum tipo de tratamento que reduza a capacidade do corpo de se proteger ou reagir contra determinada ameaça, a exemplo da quimioterapia.
O vírus, que estava adormecido, aproveita a falha do sistema imunológico, sai dos gânglios nervosos e vai até a pele, afetando-a. Antes mesmo do sintoma propriamente dito, as pessoas podem apresentar febre e dores de cabeça, além de sentir coceira, ardência e mal-estar. Após três ou quatro dias, a pele começa a ficar avermelhada, muda de textura e de aparência.
Logo depois, as vesículas (pequenas “bolhas de água”) aparecem em uma faixa, seguindo o caminho do nervo afetado. Por isso, geralmente o zoster atinge apenas um dos lados do corpo, raramente ultrapassando a linha mediana.

Pneumonia
A pneumonia é uma infecção causada pela presença de bactérias, fungos ou vírus no pulmão, podendo acometer os alvéolos pulmonares e os brônquios. A doença não possui uma carga viral alta, dessa forma, ela não costuma ser facilmente transmissível.
A queixa mais comum entre os pacientes é a tosse. Outros sintomas comuns nesses casos são febre alta, dor na região torácica, mal-estar, falta de ar, secreção, excesso de toxinas no sangue, fraqueza e alteração na pressão arterial.
Para auxiliar no diagnóstico, a radiografia torácica é uma excelente opção, pois o exame auxilia na avaliação do pulmão. O tratamento é feito com antibióticos e remédios que impossibilitam o progresso do quadro. Além disso, é recomendado o repouso.

HIV Positivo
Em primeiro lugar, se você fez seu teste para HIV e deu reagente, respire , não se desespere : significa que você entrou, em algum momento de sua vida, em contato com o vírus HIV, o que não significa, necessariamente, que você esteja com AIDS. Você pode estar na condição de portador do vírus (sem sintomas).
Não se consegue determinar quando foi este contato pelos exames de sangue, mas sabemos que os indivíduos sem tratamento levam cerca de 2-10 anos para apresentar as primeiras manifestações da AIDS. Isso depende da agressividade do vírus, carga viral adquirida, fatores do hospedeiro genéticos ou ambientais.
A partir da notícia, você precisa procurar um infectologista para que inicie seu acompanhamento com uma avaliação inicial e os exames necessários para realizar todo preparado e iniciar o tratamento.
A AIDS é uma doença caracterizada por deficiência da imunidade (defesa do corpo) com infecções chamadas oportunistas, ou apenas manifestações clínicas relacionadas ao próprio vírus, ou ainda tumores malignos. O vírus HIV parasita e diminui as células de defesa, enquanto a carga viral vai progressivamente aumentando.

PrEP
É um método de prevenção medicamentoso da aquisição do vírus HIV.
O Brasil aderiu a esta orientação mundial, e disponibiliza esta prevenção no centros de referência e SAEs. Consiste no uso de medicamentos do coquetel após exposição de risco (relação sexual sem preservativo ou com quebra da barreira – furos, rasgo...).
A indicação do uso dos medicamentos é até 72 horas após a situação de risco, não adianta após, pois o vírus entrando na célula, não se consegue fazer esta prevenção.
Quem prescreve é o médico infectologista.

Dengue
A dengue representa um sério problema de saúde pública devido ao grande número de casos da doença. É transmitida principalmente por meio da picada do mosquito Aedes aegypti. É uma doença sazonal, ocorrendo com maior frequência em períodos quentes e de alta umidade, devido a proliferação do mosquito transmissor nessas condições.
A dengue pode ser assintomática ou sintomática. Nos casos sintomáticos, causa uma doença sistêmica e dinâmica de amplo espectro clínico, variando desde formas oligossintomáticas até quadros graves, podendo evoluir para o óbito.
Quando surgem, os sintomas costumam evoluir em obediência a três formas clínicas:
1) Dengue clássica, forma benigna, similar à gripe;
2) Dengue com sinais de alarme, mais grave, caracterizada por alterações da coagulação sanguínea;
3) Dengue grave, forma raríssima, mas que pode levar à morte, se não houver atendimento rápido e especializado.
1) Sintomas da dengue clássica
Nos adultos, a primeira manifestação é a febre alta (39ºC a 40ºC), de início repentino, associada a:
Dor de cabeça;
Prostração;
Dores musculares, nas juntas e atrás dos olhos;
Vermelhidão no corpo (exantema);
Coceira.
Anorexia, náuseas, vômitos e diarreia não volumosa podem estar presentes, mas são menos frequentes.
2) Sintomas da dengue com sinais de alarme
As manifestações iniciais da dengue com sinais de alarme – as mesmas da fase febril da doença — devem ser rotineiramente pesquisadas e valorizadas. Entretanto, depois do terceiro dia, quando a febre começa a ceder, aparecem:
• Sinais de hemorragia, como sangramento nasal, gengival e vaginal;
• Rompimento dos vasos superficiais da pele (petéquias e hematomas).
A maioria dos sinais de alarme é resultante do aumento da permeabilidade vascular, a qual marca o início do deterioramento clínico do paciente e sua possível evolução para o choque por extravasamento de plasma. Em casos mais raros, podem ocorrer sangramentos no aparelho digestivo e nas vias urinárias.
3) Sintomas da dengue grave
O potencial de risco é evidenciado por uma das seguintes complicações:
• Alterações neurológicas (delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia);
• Sintomas cardiorrespiratórios;
• Insuficiência hepática;
• Hemorragia digestiva;
• Derrame pleural.
As manifestações neurológicas, geralmente, surgem no final do período febril ou na convalescença.
As formas graves da doença podem manifestar-se com extravasamento de plasma, levando ao choque ou acúmulo de líquidos com desconforto respiratório, sangramento grave ou sinais de disfunção orgânica como o coração, os pulmões, os rins, o fígado e o sistema nervoso central (SNC)

Sífilis
A sífilis é uma infecção sexualmente transmissível que pode causar sérios problemas de saúde se não for tratada. Ela é dividida em estágios: primário, secundário, latente e terciário.
Uma pessoa com sífilis primária geralmente tem feridas ou feridas no local original da infecção. Essas feridas geralmente ocorrem em ou ao redor dos órgãos genitais, em torno do ânus ou do reto, ou dentro ou ao redor da boca. Essas feridas geralmente são (mas nem sempre) firmes, redondas e indoloras.
Os sintomas da sífilis secundária incluem erupção cutânea, linfonodos inchados e febre. Os sinais e sintomas da sífilis primária e secundária podem ser leves e podem não ser notados.
Durante a fase latente, não há sinais ou sintomas.
A sífilis terciária está associada a graves problemas médicos Um médico geralmente pode diagnosticar a sífilis terciária com a ajuda de testes múltiplos. Pode afetar o coração, o cérebro e outros órgãos do corpo.

Hepatite C
A hepatite C é uma infecção hepática causada pelo vírus da hepatite C (HCV). É um vírus transmitido pelo sangue.
Hoje, a maioria das pessoas fica infectada com o vírus da hepatite C, compartilhando agulhas ou outros equipamentos para injetar drogas.
Para algumas pessoas, a hepatite C é uma doença de curto prazo, mas para 70% a 85% das pessoas infectadas com hepatite C, ela se torna uma infecção crônica de longo prazo.
Hepatite C crônica é uma doença grave que pode resultar em problemas de saúde a longo prazo, até a morte. A maioria das pessoas infectadas pode não estar ciente de sua infecção porque não estão clinicamente doentes.
Não há vacina para a hepatite C. A melhor maneira de prevenir a hepatite C é evitando comportamentos que podem espalhar a doença, especialmente drogas injetáveis.
O HCV é transmitido de forma menos eficiente por exposição de mucosas ou contato com uidos corporais. A transmissão sexual ocorre principalmente em pessoas com múltiplas parcerias e com práticas sexuais desprotegidas.
A coexistência de alguma infecção sexualmente transmissível (IST), incluindo o HIV, constitui relevante facilitador para a transmissão.

Hepatite B
A hepatite B é uma infecção hepática causada pelo vírus da hepatite B (VHB). É transmitida quando sangue, sêmen ou outro fluido corporal de uma pessoa infectada com o vírus da Hepatite B entra no corpo de alguém que não está infectado. Isso pode acontecer através do contato sexual; compartilhando agulhas, seringas ou outros equipamentos de injeção de drogas; ou da mãe ao bebê no nascimento.
Para algumas pessoas, a hepatite B é uma doença aguda ou de curto prazo, mas para outros, ela pode se tornar uma infecção crônica de longo prazo. O risco de infecção crônica está relacionado à idade na infecção: aproximadamente 90% dos bebês infectados ficam cronicamente infectados, em comparação com 2% a 6% dos adultos.
Hepatite B crônica pode levar a sérios problemas de saúde, como cirrose ou câncer de fígado.
A melhor maneira de prevenir a hepatite B é se vacinar.